The Hyperion War (2 Batalhas com datas a anunciar)

Dez anos depois de ser encontrado o último lençol activo de crude e com o barril de petróleo a ultrapassar os US 400$00, a pressão para os países ainda com reservas de emergência deste ouro negro aumenta substancialmente.

O motor de combustão interna é obsoleto há mais de 70 anos. Existem imensas fontes alternativas de energia. Plásticos, borrachas e derivados já tem substitutos orgânicos muito satisfatórios. Porquê é que não temos então acesso a estes recursos há mais tempo? Porque lóbis do petróleo suprimiram o desenvolvimento destas alternativas limpas e ecológicas.

Os países ainda contendo reservas de petróleo começam a negociar com os países mais carenciados de modo a conseguir dar vazão às necessidades mundiais mas, devido à total dependência desta matéria prima, os países mais abastados começam a entrar, eles mesmo, em ruptura. Os países menores e com menos reservas de petróleo começam a aglomerar-se aos países com maiores reservas e com poços de petróleo ainda activos (Casos, por exemplo, como o Brasil, Estados Unidos da América, Angola, Iraque e Arábia Saudita).

A pressão sobre estes países começa a aumentar à medida que a instabilidade nestas regiões aumenta. O sentimento anti-americano aumenta nas regiões do Médio Oriente, onde este país começa a tentar exercer o maior controle. Os países da América Latina têm os seus próprios conflitos internos com a crescente corrupção crónica e aumento da criminalidade. África, desfazada e destruída pelas guerras constantes, não consegue controlar o contrabando constante e esvaziamento descontrolado de todas as reservas restantes de petróleo.

A população, decepcionada e cansada de toda a instabilidade, deixa de acreditar nos seus governantes. Começa a existir um fervor religioso e anti-muçulmano, muito semelhante às antigas Cruzadas. A Igreja Católica torna-se cada vez mais forte e visível apesar de subtil, nos governos ocidentais. Estes tornam-se, cada vez mais, governos controlados por entidades religiosas.

Obviamente, países multi culturais começaram a opor-se a este tipo de pensamento. Estes unem-se contra o fervor religioso em defesa dos direitos à individualidade do homem e à livre opção de religião e cultura. Muitos destes países, principalmente na Europa e América Central foram controlados e “pacificados” pelos países vizinhos mais poderosos controlados pela Igreja. Os que conseguiram manter-se unidos e intactos juntaram-se numa coligação chamada “Hegemony” (Ou Hegemonia), em que cada país segue os seus credos religiosos e segue os seus padrões culturais respeitando assim a liberdade do indivíduo. Esta Hegemonia é presidida pela C.E.O. Meina Gladstone e por uma coligação de todos os governos envolvidos. Estes governos juntam esforços e criam uma força armada (ou FORCE) para proteger os interesses da pluriculturalidade e manter as reservas existentes enquanto novas tecnologias são desenvolvidas.

Do lado Católico, com o caír gradual dos governos e com a onda sucessíva de atentados de fanatismo muçulmano, existe uma nova demanda por uma Cruzada contra os infiéis, de modo a conseguir uma união unicultural e a controlar as poucas reservas de petróleo ainda restantes enquanto as novas tecnologias não são, finalmente implementadas. Isto leva ao resurgimento da PAX Romana e da Real Inquisição, presididas pelo Papa Júlio XVIII e pelo Cardeal Ferdinando Lourdussami. A Igreja implementa a Guarda Suíça do Vaticano como guarda especial de élite e utiliza todos os desenvolvimentos tecnológicos dos antigos países (Como Estados Unidos e Alemanha) como recurso para as suas incursões militares e para a manutenção da paz.

Começa a guerra entre a PAX e a FORCE que já dura há mais de 20 anos.

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